Switch Nintendo Pokémon A polêmica do National Pokédex Por Pedro Henrique Postado em 26 de agosto de 2019 10 min de leitura A polêmica do National Pokédex Sword & Shield A National Pokédex está fora? Já faz um bom tempo que a comunidade Pokémon recebeu uma triste notícia. Nos jogos da próxima geração (Sword e Shield) nós não teríamos a presença de todos os monstrinhos existentes. Essa informação veio durante a E3 e foi um verdadeiro earthquake, abalando as estruturas de muitos fãs. Mas o que esse fato realmente significa para os jogadores? (O Sobble tentou nos avisar…) Primeiramente é importante deixar bem claro que nada impede que em uma futura DLC; ou até mesmo em uma terceira versão para a oitava geração o problema seja resolvido. Alguns acreditam até mesmo que tudo se ajuste no remake de Diamond e Pearl. Mas para analisar os impactos dessa decisão nós só vamos trabalhar com fatos. E o fato é que não poderemos obter todos os Pokémon existentes no primeiro jogo da franquia principal lançado em um console de mesa. Só quero meu Pokémon. O que é National Pokédex? Para aquele jogador que só deseja ter uma simples aventura com Pokémon cativantes e belas músicas de fundo eu acredito que o impacto seja quase nulo. A não ser que um Pokémon preferido dele acabe ficando de fora, mas nada que vá atrapalhar a sua experiência. Até mesmo porque em muitos outros jogos o número de Pokémon era limitado no começo e só depois de meses é que nós tínhamos a possibilidade de obter todos, os trazendo de gerações passadas. Inclusive em Black e White nós só podíamos ter os Pokémon da quinta geração durante a aventura, e só no pós-game é que fazíamos as transferências. Para aquele jogador competitivo, que ama a franquia pela sua complexidade durante as batalhas e não se importa muito com outros aspectos do jogo eu acredito que o impacto seja mediano. Nós não sabemos ao certo quantos Pokémon vão ficar de fora. E quantos novos nós teremos, então não dá pra saber se as opções vão diminuir ou aumentar. Alguns podem dizer que perder as Mega evoluções e os Z-moves tenha tirado muito das estratégias, mas as novas habilidades e itens apresentados até agora dão um indício de que o cenário competitivo não foi ignorado. Então para compensar algumas mecânicas que ficaram de fora nós temos o Dynamax e Gigantamax. Essas duas mecânicas novas prometem deixar o jogo muito mais complexo e dinâmico. E mesmo que você não goste dos Pokémon “Kaiju” é inegável que pelo menos no caso da Dynamax, que não vai precisar de item para ser ativada e pode ser aplicada a todos os monstrinhos, nós teremos uma gama de possibilidades “gigantescas” durantes as batalhas. Ou seja, esse jogador competitivo vai perder de um lado, para ganhar do outro. (Cuidado com os Jaegers…) E quanto as velhos jogadores? Então para finalizar nós temos o jogador hardcore, que joga há anos e carrega seus Pokémon consigo desde a infância. Aquele jogador que compra todos os jogos no lançamento, completou o pokédex no passado, caça shinies;coloca carinhosos apelidos em seus monstrinhos e fazendo ou não parte do cenário competitivo já gastou muito do seu tempo e dinheiro com a franquia. Aliás infelizmente é nessa categoria que eu me enquadro. Para esse jogador o impacto é estrondoso, podemos dizer que foi um super effective com critical hit esse golpe, de tão doloroso que foi. É até difícil escrever o quão frustrante essa notícia foi, só de imaginar que existe a possibilidade de todos jogos de agora em diante seguirem a mesma linha;o sentimento que fica é o de “fim da jornada“. Eu nunca pensei em parar de jogar Pokémon, e eu não fazia ideia de que o velho slogan “Gotta Catch ‘Em All“;faria tanta diferença assim. Para mim é como se o jogo estivesse incompleto, e não importa se quinhentos monstrinhos ou apenas um fique de fora, eu jamais trocaria mecânica ou qualidade gráfica nenhuma por Pokémon. Em resumo, muitas desculpas foram apresentadas, e cabe a cada fã acreditar ou não se elas são coerentes. Eu particularmente não engulo nenhuma delas, afinal de contas o jogo já deveria ser desenvolvido pensando em contemplar todos os monstrinhos e isso limitar o resto do jogo, não o contrário. Não temos uma revolução de gráficos e as animações;(pelo menos as que foram mostradas até agora) foram reaproveitadas de jogos passados. Prepare-se para encrenca e nada de National Pokédex! (Seria o Masuda o mais novo integrante desta equipe?) Nada explica esse corte, a não ser a já conhecida ganância da GAME FREAK. Uma empresa que se acostumou a cortar features de seus jogos somente para trazê-las no futuro as vendendo como novidades. A mesma empresa que coloca sua equipe principal trabalhando em uma nova IP. Enquanto que a franquia de RPG mais lucrativa da história fica a cargo de poucos funcionários. Mas eles sabem que independente do impacto que as suas decisões vão causar nos fãs, seu jogo vai vender muito. E pela primeira vez com um corte de Pokémon. Assim como pela primeira vez num preço de sessenta dólares.Siga nossa página no Facebook e ouça nosso podcast, o PlayzuandoCAST. Compartilhe isso:WhatsAppTelegramFacebookTwitter