PC Reviews Atuais Notícias Estamos Jogando PC – Into The Emberlands Por Paulo Atanásio Postado em 21 de junho de 2024 14 min de leitura Título com premissa interessante de exploração lança hoje! O novo título “Into the Emberlands” foi desenvolvido pela Tiny Roar e publicado pela Daedalic Entertainment. É um jogo de exploração surpreendente, com um visual fofo e música suave com tom de desconhecido. Além disso, possui aspectos de Roguelite. O jogo lançado em acesso antecipado no dia 19/06/2024 está, até o dia 03/07, com 10% de desconto! Ficando de R$23,50 por apenas R$21,25. Assim como o Supporter Bundle, o qual possui o jogo base e a DLC “Supporter Pack”, ficando de R$40,49 por apenas R$34,32. Achou interessante? Então, veja o trailer: Não se deixe enganar pela aparência colorida e infantil! Enredo O mundo do “Into The Emberlands” funciona envolto da Ember (brasa) que protege os Knacks (os seres pequenos e em maioria azul). Porém um dia, o terrível Miasma (aparenta ser um denso gás escuro) aparece do nada nas Emberlands (Terras da Brasa). Ocasionando o abalo da ordem e das culturas diversas, espalhando os seres que antes viviam em harmonia num mundo calmo e cheio de cores. Sobrando, então, um pequeno vilarejo, o qual tem a missão de encontrar a fonte do ameaçador Miasma. Enquanto se reconstrói e reúne os Knacks perdidos em meio ao Miasma. O jogador será uma das peças mais importantes nessa missão! Pois estará na pele do Lightbearer (portador da luz) e carregará a Ember Latern (lanterna com brasa) que afasta o Miasma. Sendo, portanto, o responsável por resgatar os perdidos e colher recursos que estão para além da Ember Tower, torre de Brasa. O Lightbearer receberá auxílio dos habitantes do vilarejo, como o Eldest (Sábio) e o Keeper (Protetor), e, futuramente, dos resgatados em sua missão. Mecânica de exploração Primordialmente, o jogador deverá se atentar à quantidade de Brasas que a lanterna possui, enquanto busca recursos e habitantes para completar os objetivos. Ademais, também é necessário se atentar aos espaços do inventário, da bolsa de moedas e da bolsa de Crystallized Ember (Brasa Cristalizada). Os comandos são basicamente no mouse, mas tem atalhos para auxiliar em certas coisas (abrir/fechar lista de objetivos e girar o mapa). A jogatina se baseia em exploração, comércio e melhorias por rodada. Há uma lista de objetivos por rodada, os objetivos envolvem quantidades de recursos (madeira, pedra e etc) e habitantes perdidos. Enquanto o jogador anda pelo mapa dividido em quadrados, ele gasta uma brasa por quadrado, começando com 30 brasas. A quantidade de brasas restaura ao voltar aos limites da Vila graças à Torre de Brasas. Além disso, haverão brasas selvagens (restauram 5 brasas) que poderão incluir itens ou moedas em conformidade com a área. Como também, habitantes perdidos em pequenas fogueiras de brasa que recuperam 10 brasas da lanterna. Sendo, portanto, dois meios de conseguir avançar mais pelo mapa sem estar com uma quantidade maior de limite de brasas. Ao longo da exploração do mapa será possível encontrar ferramentas avulsas de diferentes níveis que foram “deixadas para trás”. Mapa com inventários e lista de objetivos Construções com funções diferentes são liberadas à medida que os objetivos são completados. Logo, ao finalizar os objetivos, a vila aumentará e aparecerão novos objetivos. Quanto mais distante o jogador for, mais biomas vai encontrar. Dentre esse biomas, tem os locais cheios de cientistas estudando flores (que são materiais importante em níveis altos) e as regiões poluídas, conhecidas como Enderlands. Caso esteja com Brasas cristalizadas, poderá voltar pelo metrô para a vila e depois voltar para o local anterior com um Ticket do trem. Porém, tenha bastante cuidado! Se acaso o jogador chegar a 0 na quantidade de brasas na lanterna, o Miasma cobrirá o Lightbearer e o nível resetará. Semelhante à um sistema de Roguelite em que o mapa reseta, junto com os objetivos e itens do jogador. Mecânica de Extração e de Comércio Ambos os sistemas são uma extensão do sistema de Exploração no Into the Emberlands, ao passo que o sistema de exploração não funcionaria sem eles. Após o “tutorial” (em teoria nem conta como rodada), estão disponíveis um machado e uma picareta ao início de todo nível ou ao resetar o mapa. Será necessário usar ambos para extrair material, madeira e pedra, para completar objetivos. Existem níveis de ferramentas, sendo as ferramentas iniciais classificadas por metal (machado de madeira é pior que o de ferro, por exemplo). Quanto maior o nível da ferramenta, mais material ela extrairá. Quanto maior o nível, mais quantidade e depois variedade de materiais serão exigidos. Aparecendo, então, outras ferramentas para extração. Brasas selvagens, mão sombria, Trool e Galinha especial Os materiais extraídos, além de servirem para completar objetivos, servem para conseguir brasas em situações de emergência. Como também para conseguir Brasas Cristalizadas, outros itens ou Brasas Cristalizadas com Trolls ou Sturdy Mug (tipo uma caneca com vida) no começo. Quanto mais fundo explorar, mais seres aparecerão para negociar. Ademais, existem ainda máquinas de troca (algumas exigirão dinheiro, outras materiais) para conseguir ferramentas ou itens não extraíveis. Algumas máquinas poderão ser melhoradas com itens específicos. É possível conseguir Moedas e Brasas cristalizadas ao completar objetivos também. Moedas servem para compra de material ou de ferramentas, enquanto Brasas cristalizadas servem para aumento do limite de Brasas, bolsa de moedas, aumento de inventário, feitura de objetivos e etc. Existindo ainda uma mão sombria que pode oferecer materiais variados, moeda e etc em troca de quantidades de brasa da lanterna. Logo, se o jogador não se atentar aos detalhes das mecânicas vai ter dificuldade de avançar nos níveis mais altos, podendo se cansar de tantos resets. Considerações Finais Antes de mais nada, amei o “Into The Emberlands”! É um jogo que aparenta ser simples em comandos e jogatina, mas acaba sendo complicado nas mecânicas. O jogador é sempre desafiado a ter que escolher entre se arriscar um pouco mais ou ser cauteloso. Existindo ainda a questão de manuseamento de inventário, já que tem um limite de melhoria. Ou seja, a medida que os níveis avançam você tem que escolher com o que explorar e o que descartar. O visual bonito e colorido, junto com a trilha lenta e misteriosa deixa uma sensação de imersão e conforto imenso. Por conseguinte, fazendo horas passar com sensação de minutos. O preço é mais que justo para o jogo que é entregue! O título ainda está em acesso antecipado, porém não tive problemas com crashes ou má performance. Explorei bastante, mas sempre sinto que tem mais o que explorar. O jogo não está disponível em português brasileiro, sendo exclusivo de PC por enquanto. Possui compatibilidade parcial com controles. Por fim, é um jogo que engana pela capa fofa e infantil, mas tem um conteúdo bem divertido e desafiador. Ficou com vontade de jogar? Aproveite e veja a página do jogo na Steam. Inscreva-se no nosso canal do Youtube. Conheça também o nosso podcast: Playzuandocast, o podcast da zueira e dos games! Disponível no iTunes, Deezer, Google Podcasts, além do Amazon Music e Spotify! Quer que algum jogo ou série que você conhece seja pauta nossa? 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