Controle o deus da morte e das trevas em um metroidvania

Morkull: Ragast’s Rage estreou no dia 6 de março de 2025. Produzido pela Disaster Games, o título já estava na minha lista de desejos há algum tempo.

Com um estilo que lembra Hollow Knight — jogo que trouxe o estilo metroidvania escuro e sombrio de volta ao auge nos últimos anos —, Morkull: Ragast’s Rage aposta em uma atmosfera intensa e cheia de desafios.

O título está disponível para PC (via Steam, compatível com Steam Deck), Nintendo Switch, PlayStation e Xbox.

Então, confira o trailer

Enredo

Morkull é ninguém mais, ninguém menos que o deus da morte e das trevas. Após contaminar o jogo, ele tentará a todo custo se libertar de sua prisão e tomar o controle da história.

Dessa forma, você estará na pele do vilão e, claro, vai ajudá-lo a escapar dos labirintos que o aprisionam. Para isso, deverá enfrentar desafios que, infelizmente, nem sempre são apenas os personagens do jogo.

O grande diferencial do título é a quebra da quarta parede, com Morkull falando diretamente com o jogador. No entanto, esse recurso infelizmente fica meio esquecido após a abertura do jogo. Como essa é uma das ideias mais originais da experiência, acredito que utilizá-lo com mais frequência daria uma personalidade muito mais marcante ao jogo.

Jogabilidade

A jogabilidade é de um metroidvania ao estilo clássico, com progressão lateral, muitas plataformas e um mapa labiríntico que vai sendo revelado conforme você explora.

Ao combater inimigos, você ganha “almas”, que podem ser trocadas por habilidades. Essas habilidades estão organizadas em um sistema de menu um tanto confuso: mesmo após comprar uma habilidade, os valores continuam aparecendo como se a opção de compra ainda estivesse disponível, o que gera certa confusão.

Em alguns momentos, as descrições das habilidades apareceram em um idioma diferente daquele em que eu estava jogando, evidenciando que ainda existem alguns bugs ao longo da experiência.

Ao combater inimigos, a câmera dá uma certa tremida, o que às vezes se torna um pouco incômodo também.

Ao morrer, você retornará ao último portal utilizado para salvar a progressão. Por isso, é importante garantir que você use todos os portais que aparecerem no seu caminho.

Gráficos e Trilha Sonora

Os gráficos trazem um estilo próprio, apesar de serem claramente inspirados em Hollow Knight. Com uma paleta escura contrastante com tons neon, o jogo apresenta cenários cheios de inimigos e armadilhas que vão desafiar sua paciência.

A arte gráfica foi bem trabalhada, mas poderia ter ganhado muito mais destaque se fosse combinada com uma trilha sonora mais marcante. Infelizmente, a música deixa a desejar, transmitindo pouca emoção e pouca sensação de perigo.

Uma trilha sonora de vilão com certeza combinaria muito mais com sons graves e arranjos dramáticos. Infelizmente, a trilha escolhida ficou mais no estilo de música ambiente de escritório: muito calma e contida, a ponto de a gente até esquecer que ela está ali.

Vale a Pena?

Até vale a pena, mas eu esperaria uma promoção, principalmente se a sua opção for jogar no PlayStation ou no Nintendo Switch, pois o título está próximo dos cem reais em ambas as plataformas.

O jogo é uma aventura interessante e deve receber melhorias quanto aos bugs encontrados atualmente, então vale ficar de olho.

Vale ressaltar que ele possui classificação etária de 16 anos, por conter linguagem imprópria e violência extrema.

Platafomas

Steam – R$ 54,99

Nintendo Switch – R$ 92,00

PlayStation – R$89,50

Xbox – R$54,95 

Inscreva-se no nosso canal do Youtube e da Twitch!

Conheça também o nosso podcast: Playzuandocast, o podcast da zueira e dos games! Disponível no iTunes, Deezer, Google Podcasts, além do Amazon Music e Spotify!

Quer que algum jogo ou série que você conhece seja pauta nossa? Então nos mande uma mensagem através do e-mail, do formulário fale conosco ou nossas redes sociais @playzuando