Morgan Freeman reage a TikToker viral se passando por sua sobrinha.

Desde que os ataques do WGA e do SAG do ano passado colocaram o foco na questão, a inteligência artificial se tornou um grande tema de preocupação em Hollywood.

Pois, no último ano, vários atores famosos criticaram a IA, incluindo Clark Gregg da Marvel, que testemunhou perante o Congresso enquanto consideravam a Lei No Fakes, e Tom Hanks, que alertou os fãs quando sua semelhança foi usada sem sua permissão em um comercial.

Agora, o vencedor do Oscar Morgan Freeman está chamando a atenção para a IA devido ao fato de sua voz familiar ser uma escolha frequente para imitações de voz geradas por IA.

Parece que Freeman tomou conhecimento de um TikToker chamado @JustinesCameraRoll que se tornou viral por fingir ser sobrinha do ator usando IA para imitar sua voz.

Dessa forma, Freeman acessou o Twitter esta semana para abordar o assunto.

“Obrigado aos meus fãs incríveis por sua vigilância e apoio em denunciar o uso não autorizado de uma voz de IA que me imita. Sua dedicação ajuda a autenticidade e a integridade a permanecerem fundamentais. Grato. #AI #scam #imitação #IdentityProtection”, postou Freeman.

Thank you to my incredible fans for your vigilance and support in calling out the unauthorized use of an A.I. voice imitating me. Your dedication helps authenticity and integrity remain paramount. Grateful. #AI #scam #imitation #IdentityProtection

— Morgan Freeman (@morgan_freeman) June 28, 2024

Durante o SAG Awards em fevereiro, Fran Drescher, presidente do SAG-AFTRA, discursou sobre os desafios da inteligência artificial.

“Este momento foi crucial na história do nosso sindicato e vai influenciar muitas gerações futuras. Não devemos agir com medo, mas sim com coragem, não com fraqueza, mas com poder, não como simples peões, mas como parceiros”, afirmou Drescher durante seu discurso. “Enquanto lutávamos por um contrato teatral mais justo para a televisão, surgiram preocupações globais. A inteligência artificial pode nos aprisionar em uma realidade onde não sabemos o que é verdadeiro. Se um inventor não possui empatia e espiritualidade, talvez essa não seja a invenção de que precisamos. As histórias distópicas também podem se tornar profecias auto-realizáveis. Devemos contar histórias que despertem o espírito humano, nos conectem à natureza e estimulem nossa capacidade de amar incondicionalmente.”

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